quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quero ser o teu passado, viver o teu presente, e sonhar com teu futuro!



Sentei-me agora defronte ao mar, e de cara me peguei a pensar nos caminhos que trilhei...

Se hoje me considero um poeta, devo tudo aos corações por onde trilhei meus caminhos e tive guarida, enfrentei curvas perigosas, penhascos, abismos, mas também passei por campos floridos capazes de causar alegrias e desejos sem qualquer forma de descrever, tive alucinações e desilusões, tive meus medos aflorados e meus delírios desejados por muitos, fui um desregrado e ao mesmo tempo o vício de muitos, fui a medida certa para uns, hoje sou pensamentos proibidos, vivo de meus pensamentos, sei que muitos vivem e sentem meus pensamentos, outros suspiram meus pensamentos, mas o ministério dos Bruxos adverte; ler muito os pensamentos de um bruxo pode causar doenças do coração... “Paixão mesmo”

Muitos podem dizer que os poetas vivem em um mundo de ilusão, mas acho que vivemos a realidade, e quem não sonha vive a espera da morte, a paixão não é um faz de conta, ela nos da à sensação de sermos imortais, ela nos faz esquecer a hipocrisia, o egoísmo, as mentiras, se bem que tudo isto eu afundei no mais profundo oceano, não sei mais o que é ter estes sentimentos, afinal hoje vivo de meus pensamentos, sou um louco, e loucos deliram, no caminho da paixão encontrei escravos da ternura, da amizade, encontrei outros poetas, bruxos e bruxas com os mesmos pensamentos, todos repletos de poesia, que também passaram pelas criticas da censura, entregamos como resposta uma rosa, sem espinhos e de botão aberto, afinal falamos de amor, todos os tipos de amor, amor de pai, de mãe, de filho, de avós, de amantes e até mesmo de irmãos de sangue ou não.

Sempre a cada dia tentamos decifrar os mistérios da paixão, cada bruxo ou bruxa com suas idéias, com seus pensamentos, uns agressivos outros de fala mansa, outros mais ousados, mas todos com uma finalidade só...

Mostrar o caminho do Amor!

E que se atreva o primeiro a querer achar um atalho, pois com certeza vai se perder nas vistas do incontrolável, da utopia e do faz de conta!

By Bruxo Fábio

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


" Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto,
Mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz
para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...e não brinque com ele."

Ciúmes e o Amor


Todos nós sabemos que o amor anda lado a lado com o ciúme, não existe amor sem ciúme.

Quando morre o ciúme, o amor não consegue sobreviver sem ele.

E entra no estado de depressão, e morre o amor!

Aos amantes por mais que diga que ciúme não é um sentimento bom, eu digo que é!

O ciúme é a certidão expedida de que o amor existe.

O ciúme faz com que teu ego viva, tua vaidade seja eterna, faz você se sentir desejado (a).

Têm amantes que confundem ciúme com possessividade, a possessividade acaba com qualquer relacionamento, não há coisa mais temida na vida dos amantes do que a possessividade, imaginou você tendo seus bolsos revirados, sua camisa inspecionada, sua bolsa, tua carteira, teu celular...

Mas vou encurtar esta história, quando chega o fim do relacionamento, quando a pessoa amada vai embora, e uma das partes fica a desejar tua volta, implora, chora, se humilha, faz de cada segundo da vida, um motivo para trazer seu amor de volta, sem sucesso você desiste e resolve escutar o conselho daquela amiga (o) de se arrumar, sair, conhecer um novo amor.

Você aceita, e vai.

Mas aonde ir, teus pensamentos já te leva aos lugares onde se conheceram, e por coincidência se encontram, mesas separam o casal, olhares são trocados, eis que ele ou ela recebe uma cantada, um ou outro vai desviar o olhar, mas o sentimento não é mais de ciúme, e sim da possessividade que ficou e matou o amor e o ciúme.

Você ou ela vai sair, ou vai tomar um porre. Sei lá cada um tem uma reação.

Mas com certeza, com o ego machucado e a vaidade ferida.

E quem ficou vai acreditar que foi um gesto de ciúme, que na realidade não é mais ciúme, pois ele já morreu lembra?

By Fernando



Abri as gavetas aquelas que sempre custam abrir porque contêm coisas grandes demais. Pedaços de mim reflexos do que sou. Ou hoje sou apenas os reflexos do que fui. Já não sei. Mas a essência, a que ultrapassa todas estas tempestades, intocável.
Abri-as devagar, para não magoar. E estava tudo lá. Todos os amores. Os grandes, os que ficam todos os que foram eternos e que agora só eu sei porque os sinto sem nunca o ter dito. Sentimentos presos em momentos, palavras que ficaram por dizer.
Tudo o quanto vou colocando com ternura num baú já tão velho, quando prefiro não ver, mas não quero, mesmo assim, perder. Quero saber que está ali, que a qualquer hora, quem sabe, possa outra vez recordar.
Com coragem sentei-me na cama, rodeado de papéis sem importância aos olhos de todos,mas com muita aos meus. E instala-se a nostalgia.
E no final, arrumei o baú, fechei as gavetas em mim sem me desfazer de nada.
Esta mania de querer sempre tudo pertinho, para que possa ver tudo outra vez. Como num passo de mágica recuar no tempo e voltar lá, à praia, ao carro, à montanha, ao hotel, ao café, a qualquer lugar, pensar nas palavras, sentir o começo de todas as paixões. Como primeiro não era nada e depois era tudo. Voltar ao momento em que se olha alguem e o coração nos diz que existe ali um carinho que só quer crescer e nós, distraídos, nem tínhamos notado que o carinho, nesse momento, já nos preenchido todo o peito.
Afinal, posso rasgar todas as folhas, escritas e por escrever, de pouco valem. Posso inventar palavras, as que existem não dizem tudo pouco há que possa escrever em momentos assim, como este. Instantes de evasão ao meu próprio passado.
Olhar para trás e saber que a vida segue por caminhos que nunca entendo bem. Por isso preciso voltar lá. Re-sentir, re-viver, re-olhar, re-amar...para quem sabe re-fazer tudo outra vez.
Continuou tudo lá. As cartas, os bilhetes, os recados, as fotografias que contêm os sorrisos presos num momento, os abraços, as flores secas.
By Fernando

Quando eu cair

Quando eu cair, me deixe ali, quietinho, pensando onde errei, pensando se vou querer levantar, afinal eu achei que poderia mudar tua vida, achei que tinha asas e poderia amar, me julguei onipotente, que nada me afetaria, julguei-me um verdadeiro Deus.

Acorda meu irmão!

Se enxerga, olhe pra você aí no chão, levante ao menos a cabeça e veja se encontra alguém? Alguém que te estenda a mão, Você não precisa, afinal você é o cara bacana, o amigo dos amigos, você não chora, você não precisa amar, você tem de tudo, não precisa de ninguém, mas levantar para que?

Por que e por quem?

Já me falaram que quanto maior o sonho maior a nossa queda, mas eu digo!

Quem estava sonhando P...?

Não quero me levantar, alguém, por favor, tenha a compaixão de abrir uma cova e ali deixar passar meus últimos e reais momentos de lucidez...


O que me faz feliz

Sou um tipo feliz, mas sou mesmo. Desde há muito que aprendi que devia amar a vida e não me preocupar com idiotices do genero “se isto” “se aquilo”, vejo tanta gente a preocupar-se com coisas que poderão vir a acontecer no futuro, mas que nada garante que aconteça. Passam a viver vidas miseráveis cheias de preocupações, com isto não digo para serem irresponsáveis, não o sou. Digo apenas para viver, para aproveitar o dia, para amarem e procurarem a felicidade, há quem fique á espera dela...grande erro.
Há certas coisas que me fazem feliz instantaneamente, ler um livro... alem de fazer bem á alma ainda se aprende umas coisas. Que tal ouvir a musica que mais gostamos bem alto enquanto tentamos fingir que a sabemos cantar, ou decorar a música para a ouvir no melhor i-pod de todos,a nossa mente. Ir até uma praia,uma fazenda um ermo qualquer (acompanhado ou não, fica ao vosso critério) olhar para as estrelas e ver que realmente somos insignificantes e que os nossos problemas ainda o são mais. Juntar os amigos e divertirem-se como já o fizeram antes...e porque não dizer a alguém que o amamos, a um pai,mãe,irmão,irmã,namorada,namorado...a alguém a quem um dia não fiquemos arrependidos de não o ter dito, ou não ter dito o suficiente. Fazer algo que nos faça sentir vivos e bem dentro da nossa pele.
A felicidade é aquele conjunto de pequenas coisas que todas agrupadas nos fazem felizes. Não me queixo da vida que tenho nem da que levo,posso dizer que sou bem abençoado nisso, mas o que realmente me faz sorrir não são os bens materiais mas sim as recordações de locais e pessoas que conheci e conheço,das loucuras e não só as que já fiz.
Va lá, todos nós já andámos a brincar na chuva e adorámos...por isso acho que é altura de sair e fazer algo diferente,algo único para nós
se alguém ler isto e o fizer...fico feliz,mais ainda se me disserem que o fizerem.
Não custa nada ser feliz, é muito mais difícil ser infeliz.

À nossa volta há sempre quem faça coisas erradas. Por vezes juntamo-nos com os amigos e dizemos mal disto e daquilo, de quem fez isto e de quem fez aquilo. Há sempre alguém que não foi suficientemente honesto, suficientemente corajoso, suficientemente leal. Alguém que pisou outros para subir na vida, ou abdicou dos seus princípios para obter uma vantagem, ou mentiu para se livrar de um problema. Alguém que realizou mal o seu trabalho.

Quando deixamos de ser crianças, torna-se bem difícil viver! Caem sobre nós tormentas vindas de fora e de dentro. Quantas vezes sucede que os nossos atos se viram contra nós e se agigantam e nos perseguem pela vida fora! Quantas vezes sentimos saudade do colo da mãe, do braço forte do pai, da humildade perdida que nos permitia aceitar que nos guiassem em cada situação...

Viver é difícil. É preciso resistir. E é preciso, também, ter luz e força: saber o que fazer e ser capaz de o fazer. E nós, que às vezes nos juntamos e falamos das fraquezas dos outros, temos estado também em situações que nos pediam algo de valentia, dignidade, coerência com o que pensamos. E nem sempre fomos capazes de fazer o que devíamos ter feito.

A felicidade continua a exigir de nós comportamentos que não são compatíveis com a facilidade. Não nos tornamos felizes carregando numa tomada. É preciso subir montanhas, insistir em esforços prolongados; acreditar, até ao heroísmo, na lentidão. Por vezes, reunimos todas as forças e não sabemos se aguentamos até ao fim do dia.

Não é verdade que possamos eliminar da vida as grandes contrariedades, as decisões custosas, a doença, o esforço quase insuportável, a dor física e moral, a morte. Seremos felizes com eles ou não seremos felizes nunca. A vida é de tal maneira que o homem deve erguer-se nela como o castelo. Deve ser construído, pedra a pedra, de forma a permanecer no seu lugar quando sopram ventos inesperadamente fortes; de forma a cumprir aquilo que dele se espera, aquilo a que se comprometeu, aquilo que o torna feliz.